Saturday, November 1, 2008

Aquilo que ainda não sabemos

Do Channel4, What we still don't know: are we real?

What is remarcable is that atoms have assembled into entities which are somehow able to ponder their origins.




E como complemento, mais visões do futuro em "Ser Humano, versão 2.0".
Restantes partes: 2, 3, 4, 5, 6.

Sunday, October 12, 2008

Xadrez

Genialidade no Xadrez e Pattern Matching neste documentário. E com um ligeiro divagar pela Web, a descrição de um final de jogo de xadrez curiosa pelo aparentemente mítico Capablanca:

Capablanca's management of the endgame gives the impression of being so natural that one easily forgets the difficulty of such precise play. The difficulty is chiefly psychological. In chess, as in life, one is so accustomed to place value on the material factors that it is not easy to conceive the idea of indulging in pawn sacrifices when there is so little available material.

Sunday, September 21, 2008

Mais um cheirinho a natureza

Um passeio matinal até a um monte que tem uma vista sobre as 2 cidadas da região, Sandnes e Stavanger, que distam cerca de 10 Km uma da outra. As fotos de casas são da zona velha da cidade, num precurso organizado pela associação de estudantes da faculdade. As últimas 2 fotos são de um piquenique ao final da tarde no sítio onde pelos vistos se deu a reunificação das 3 regiões da Noruega em 872 apesar de o monumento ser de 1983.













Tuesday, August 26, 2008

Månafossen, uma queda de água

Ou coisa parecida! A água cai dum sítio pelo menos, a cerca de 92 m do chão e fica localizada, inesperadamente, no ínicio dum fiorde. Sem ser uma cascata particularmente imponente, dá um bom passeio no geral visto que toda a área tem paisagens interessantes.












Thursday, August 21, 2008

De Erasmus em Stavanger, Noruega

Stavanger no Google Earth:


Os 2 marcadores mais abaixo representam, da esquerda para a direita, a Universidade de Stavanger e a residência onde estou. O marcador mais alto fica entre o porto da cidade e um pequeno lago chamado Breiavatnet, no centro da cidade.

Esta série de fotos são da primeira semana, quando cheguei, a 11 de Agosto. Começo pela residência onde estou:


A seguir, as típicas casas destas gentes que existem por todo o lado:



Das primeiras vezes que andei pela cidade, de autocarro, foi inevitável comparar este tipo de imagens com os créditos no final de cada episódio do All in the Family.

Este jardim fica encaixado entre zonas residenciais e na prática não tem muito que se lhe diga, mas deu umas fotos engraçadas:

Uma das entradas para o jardim. Em baixo, um barraco que havia lá pelo meio e o tipo de caminho do jardim.



As próximas fotos são da faculdade. Dão uma ideia bastante incompleta do campus mas representam o núcleo do mesmo. Tratam-se de edifícios administrativos que dão para a rua principal da faculdade. e na última foto, escondidos e em 2º plano, devido a não terem sido o objectivo da foto, a Faculdade de Ciências e a biblioteca.






Zona de bares sobre o porto. Na imagem do Google Earth, nota-se a forma do porto, aproveitando a entrada do mar nessa zona.



A mega catedral da gente de Stavanger, não é que seja mega mas não deixa de ser bonita. Catedral essa que fica junto ao tal Breiavatnet.







O sítio, em resumo, é engraçado, como tentei dizer atrás, está carregado de casas mais ou menos tradicionais à volta do coração da cidade: a zona do porto e o lago Breiavatnet. Misture-se este cenário com verde q.b. e temos a cidade de Stavanger.

Sunday, August 3, 2008

O Ser Humano Perfeito

Título de um artigo do Courier Internacional de Março de 2008 onde se colocam dúvidas sobre a cada vez mais intrusiva interferência da tecnologia nos nossos processos biológicos. Cito algumas perguntas e dou algumas respostas de algibeira.

Se pudéssemos armazenar conhecimentos num <>, para que iríamos dar-nos ao trabalho de aprender e atribuir valor ao saber e à experiência?

O saber e a experiência têm valor como ferramentas de sobrevivência, e depois, como mais um conjuntos de variáveis na nossa percepção e interacção do mundo, por si só, não nos valem de nada. Se pudermos simplificar o processo de aprendizagem do que já existe, libertamos muito mais cedo a mente para partirmos para novas descobertas. Eliminamos a necessidade de reinventar a roda.

Armazenar conhecimento não significa criar conhecimento, e depois, isto é baseado, como a minha resposta, em alguma especulação e num determinado ponto de vista. Acho que é uma pergunta retórica que revela ingenuidade, acho que há imensas áreas a descobrir. Assim como as populações em geral do mundo desenvolvido estão a deixar cada vez mais o trabalho físico para passarem a ser mais vegetativos, também no futuro, a considerarmos esse tipo de avanços, as populações do mundo ou mundos, desenvolvidos de então, também terão um papel diferente do actual, sentado o dia todo ou na net ou em frente à tv ou sentado a trabalhar. Também se poderia ter analogamente feito a mesma pergunta retórica antes de termos passado de pessoas activas fisicamente, e com os saberes e experiências e valores atribuidos a essa realidade de então, sobre a nossa condição do presente.

Obviamente que a passividade física é má, tanto para a saúde como para a mente, mas temos também a possibilidade de ter um estilo de vida activo, apesar de as tendências para a inactividade.

Se na vida não houver nem doença nem dor, saberemos o que é a felicidade?

Acho que se chegarmos a esse ponto, também poderemos ter um botão que controle isso tudo só para quebrarmos a monotonia. E a felicidade não implica nem dor nem doença.

Se todos formos aperfeiçoados, o mundo não ficará com uma sinistra homogeneidade?

Acredito mais no bom senso no sentido de existir uma tentativa de valorização dos nosso traços individuais do que propriamente querermos todos parecer-nos com o Brad Pitt ou com a Angelina Jolie. Mesmo que o mundo ficasse com uma sinistra homogeneidade, haveríamos de ter maneiras de nos distinguirmos subtilmente pelos traços físicos e talvez até fosse uma coisa minimamente boa no sentido de ligarmos mais ao interior do que ao exterior da pessoa.

(...) ao aperfeiçoarmo-nos, não estaremos a renunciar à nossa humanidade?

Terei de responder a isto melhor.. o que é a humanidade? Se é o que vejo do mundo, humanidade é egoísmo e desconsideração algo inconsciente pelos restantes seres vivos do planeta, uma competição indirecta e desigual com as outras espécies . Ou então somos ainda uma criança ainda numa fase muito imatura, pelo menos, já estamos um bocado mais domesticados, em vez de guerreiros e agricultores agora somos gordos com excesso e desperdício de riquezas com outra metado do mundo a morrer à fome. Que bela humanidade esta. Se o aperfeiçoamento ajudar a melhorar esses desiquilíbrios, a levar a um melhor entendimento entre povos e populações, de que é que temos de ter medo? A partir do momento que nós começámos a fazer fogueiras e armas de caça, começámos logo esse processo de aperfeiçoamento da nossa espécie. Existem também outras espécies animais que fazem o mesmo tais como macacos que usam ramos para caçar. O nosso instinto para transformar o que nos rodeia é apenas mais visivel e intenso. De certa forma é humano tendermos para esse cada vez mais intenso aperfeiçoamento.

É evidentemente possível que o aperfeiçoamento do homem não venha a desembocar na utopia ou no fim da humanidade.

É chegado o momento de começarmos a escolher o nosso futuro.

É saudável existirem este tipo de debates algo prematuros no sentido em que muitas destas tecnologias ainda não existem na prática e vão permitir que haja um amadurecimento dos prós e contras deste tipo de intervenções para estarmos melhores preparados quando essas tecnologias se tornarem realidade.

Monday, July 14, 2008

A Prova da Web

Um blog curioso em termos de incursões pelo mundo da filosofia e ciências cognitivas embora ache que alguns posts são fruto de demasiado tempo livre.

Um laboratório de investigação na área das ciências cognitivas da Universidade de Maryland. O termo, se o entendi correctamente, vem da mistura da vertente de manipulação abstracta de símbolos com a vertente de se lhe dar significado a essas manipulações sendo estas feitas pelo sistema perceptual e motor do cérebro. Parece ser um modelo que tenta ligar a cognição humana com a influência que o nosso corpo tem nessa mesma cognição.

A página da Nature na Internet, destaque para a Nature Network, uma rede social com grupos de discussão. Apesar do acesso limitado para o acesso gratuito, acaba por valer a pena pela rede social que construíram.

Apesar de parecer interessante, não tive paciência para ler a página toda, o que me chamou a atenção foi a secção "Capturing the Whole Picture", para onde o link aponta, em que apresentam um Triângulo Holístico. Segundo o texto, este triângulo combina e permite identificar as 3 grandes componentes na avaliação de programas escolares o que no fundo acaba por ser uma espécie de avaliação de nós próprios.

Wednesday, June 4, 2008

Última aula de Ciências da Linguagem e Cognição

Uma teórica ás 9h30 da manhã, de fraca atenção no que o professor dizia e de uma quantidade mais do que recomendada de vezes em que ia adormecendo, dado que tive de fazer directa para entregar um projecto, num anfiteatro com mais 4 ou 5 pessoas, tudo naturalmente na 1a fila, junto ao professor, não foi exactamente o final ideal para a última aula.

No entanto, o final acabou por me despertar mais quando o professor fez surgir a discussão sobre a área das ciências cognitivas.

Levantei a possível dúvida de que o actual paradigma que determina o avanço nesta área, o de se entender o cérebro como um processador de informação, poderá limitar mais o nosso entendimento do funcionamento do cérebro como um todo do que propriamente ajudar-nos: tinha-se feito referência no ínicio deste semestre à enorme quantidade de experiências sobre faculdades do nosso cérebro mas sem uma base unificadora a elas todas.

No entanto, o professor também me fez perceber que a ciência não pode ficar parada, que se tem de aproveitar o que de momento funciona. O exemplo usado na discussão demonstrava isso mesmo, o da transição de galileu para einstein, que einstein levou o paradigma actual até ao limite e quebrou-o, criando um novo paradigma.

Não deixei de achar necessário haver uma cultura de ataque ao paradigma actual, o de tentar entender o cérebro através de novas abordagens, ou de uma perspectiva que enriqueça grandemente a visão actual.

Ideias... ver o cérebro como um apêndice do corpo físico, um auxílio, mais outro membro do grande esquema de evolução e sobrevivência deste grande fenómeno que é a vida, que funciona como uma rede eléctrica fluída, não errónea e altamente complexa que.... processa informação... isto vai ser difícil...

Tuesday, May 20, 2008

Verificadores estáticos de códigos fonte

Acabo de ler no Slashdot uma notícia sobre o crescimento na oferta de software que analisa código fonte sem o correr e que tenta encontrar falhas que normalmente só são encontradas quando o código é executado. A notícia torna-se mais interessante quando começamos a ler os comentários e nos deparamos com vários testemunhos sobre a utilidade deste tipo de ferramentas.

A conclusão que eu retiro dos comentários é que, embora não sejam ferramentas 100% fiáveis, no sentido em que podem gerar muitos alertas de bugs falsos, acabam por compensar nos bugs reais que encontram. Em particular para o Java, existe uma referência ao FindBugs, que deu a entender ser uma ferramenta bastante interessante, assim como o JLint.

Wednesday, April 23, 2008

Divagações sobre Inteligência Artificial

Transcrição de um texto que escrevi a 11/3/2008, tendo guardado o rascunho inicial deste post para posterior edição, lembrei-me de procurar na Wikipedia o conceito de Inteligência Colectiva. Fiquei mais "iluminado" pela entrada na Wikipedia e curioso por explorar outras ligações , entre várias, de conceitos relacionados que me pareceram interessantes.


O que já foi, o que é e o que será é que formam parte ou a totalidade de diferentes variedades ou identidades de inteligência humana, um somatório de todos os tipos de personalidade/identidade do homem.

Esse somatório representa, em analogia aos computadores, o percorrer de todas ou parte das possibilidades de pensamentos humanos, uma espécie de ciclo de procura a perscutar, para um dado problema, o que é que cada homem e mulher que já viveram, vivem e viverão responderia.


Uma mais valia da inteligência está na cooperação entre vários indivíduos visto que, de certa forma, o conceito de inteligência pressupõe incompletude.

Uma inteligência Artificial teria de reflectir parte dessa incompletude que caracteriza cada um de nós, de um caminho pensante único a cada um de nós, resultado de uma herança genética única, do sítio, da hora, do contexto onde nascemos, de todo o nosso precurso e experiências.

Tuesday, April 1, 2008

Bored with the Internet

(clickar na imagem para aumentá-la)

Wednesday, March 19, 2008

Notas sobre Inteligência Artificial

(from "Artificial Intelligence" by Blay Whitby1):

"Artificial Intelligence (AI) is the study of intelligent behaviour (in humans, animals and machines) and the attempt to find ways in which such behaviour could be engineered in any type of artifact"

In the paper Intelligence Without Representation, Rodney Brooks (Director of the MIT AI lab) gives an illustration of how trying to emulate human levels of intelligence at this early stage may be foolhardy. He suggests considering a group of scientists from 1890 who are trying to create artificial flight. If they are granted (by way of a time machine) the opportunity to take a flight on a commercial 747 then they will be inspired by the discovery that flight is indeed possible.
Even if they got a good look under the hood, a turbofan engine would be essentially incomprehensible. So it is with the human mind- whilst an inspiration that intelligence is indeed obtainable, direct emulation of so advanced a system would be counterproductive, a case of trying to fly before we can walk.
Hopefully it should be clear from Blay's formulation of what constitutes AI that if algorithmic computer science yields intelligent behaviour in a computer, then it is AI, not proof of its failure.

The problem is that there is no single fitness criterion for intelligence- when presented with a passage from Shakespeare, what should our system do- count the words, compare the spelling to today's, examine the meter, or write an essay about its relevance to modern life? All are varying forms of intelligence (and all might get thrown at you during an english lesson) yet quantifying how intelligent such an action is, and hence refining different solutions against that benchmark, seems impossible. We might be able to implement all of them given time- but getting them to play together nicely in a system will probably need another level of insight akin to the leap from algorithms to less predictable but more flexible methods such as neural nets.

This too is a goal of AI research, and for many is the end goal- not to recreate ourselves, but to know just what is that makes our intelligence special in the first place.

A module in a cognitive architecture must do more than process a single input to provide an output. It must function asynchronously and in parallel with many other components. Its inputs are dependant on other such modules and its outputs may feed back into these whilst effecting the behaviour of yet more modules.
The majority of AI research in the past 30 years or so has ignored this. This is a major reason why no single technique has really made strides towards solving the problem AI is famous for. It is easy to highlight the limitations of AI when every solution to a small problem is viewed as an attempt at solving the big one. That said, the failure to address architectural issues is a very real limitation on the state of the art, and one that must be addressed for the field to start making real progress.

fonte: http://everything2.com/?node_id=1522443

Searle makes a good case that the Turing test is not sufficient — that a computer whose behavior is identical to that of a human doesn't necessarily have to have the same mental states going on underneath. He postulates an automaton that acts human but has none of the thought underneath, while AI research tends to suggest that a purely empirical approach is sufficient — only by observing behavior can we make statements about a thinking machine's internal state. Searle does a good job of demolishing that notion.
But does Searle's example really matter?

fonte: http://everything2.com/e2node/Searle%2527s%2520Chinese%2520room

Friday, January 4, 2008

Paradoxo da escolha e a Web 2.0

Web 2.0, interactivadade onde antes reinava o estático, de espectador a criador, modificador de conteúdo "em tempo real". Uma cascata interminável de informação que, para ser bem aproveitada, exige uma mente atenta, que saiba onde existam recursos adequados, que faça por conhecer esses recursos, que os saiba organizar, aproveitar, descartar, e continuar a procurar por outros, sem chegar a um pico de impotência perante tanto sítio com o mesmo tipo de informação, com o mesmo estilo de escrita. Seria este o cenário ideal para uma navegação mais sã pela Internet.

É de certa forma necessário ignorar muito do que se passa lá fora porque a Web 2.0 veio-nos "garantir" que iremos sempre achar dezenas de sites com o mesmo tipo de informação que nos deixam, à primeira vista, paralisados por não sabermos escolher. O paradoxo da escolha, a paralisia por termos simplesmente demasiadas escolhas e, independentemente da escolha que fizermos, ficarmos sempre arrependidos.

É deste emaranhado caótico de informação e contra-informação que surge a necessidade de os sites com grande volume de tráfego terem uma certa consciência social, de explicarem que nível de Internet é este que temos e como aproveitá-lo da melhora maneira, como usar um motor de busca correctamente, como gerir as várias identidades que temos na internet (conta de email, conta de myspace, conta de blog, etc) a partir de um único ou vários sites, estratégias para uma navegação mais saudável.