Friday, January 4, 2008

Paradoxo da escolha e a Web 2.0

Web 2.0, interactivadade onde antes reinava o estático, de espectador a criador, modificador de conteúdo "em tempo real". Uma cascata interminável de informação que, para ser bem aproveitada, exige uma mente atenta, que saiba onde existam recursos adequados, que faça por conhecer esses recursos, que os saiba organizar, aproveitar, descartar, e continuar a procurar por outros, sem chegar a um pico de impotência perante tanto sítio com o mesmo tipo de informação, com o mesmo estilo de escrita. Seria este o cenário ideal para uma navegação mais sã pela Internet.

É de certa forma necessário ignorar muito do que se passa lá fora porque a Web 2.0 veio-nos "garantir" que iremos sempre achar dezenas de sites com o mesmo tipo de informação que nos deixam, à primeira vista, paralisados por não sabermos escolher. O paradoxo da escolha, a paralisia por termos simplesmente demasiadas escolhas e, independentemente da escolha que fizermos, ficarmos sempre arrependidos.

É deste emaranhado caótico de informação e contra-informação que surge a necessidade de os sites com grande volume de tráfego terem uma certa consciência social, de explicarem que nível de Internet é este que temos e como aproveitá-lo da melhora maneira, como usar um motor de busca correctamente, como gerir as várias identidades que temos na internet (conta de email, conta de myspace, conta de blog, etc) a partir de um único ou vários sites, estratégias para uma navegação mais saudável.