Tuesday, August 26, 2008

Månafossen, uma queda de água

Ou coisa parecida! A água cai dum sítio pelo menos, a cerca de 92 m do chão e fica localizada, inesperadamente, no ínicio dum fiorde. Sem ser uma cascata particularmente imponente, dá um bom passeio no geral visto que toda a área tem paisagens interessantes.












Thursday, August 21, 2008

De Erasmus em Stavanger, Noruega

Stavanger no Google Earth:


Os 2 marcadores mais abaixo representam, da esquerda para a direita, a Universidade de Stavanger e a residência onde estou. O marcador mais alto fica entre o porto da cidade e um pequeno lago chamado Breiavatnet, no centro da cidade.

Esta série de fotos são da primeira semana, quando cheguei, a 11 de Agosto. Começo pela residência onde estou:


A seguir, as típicas casas destas gentes que existem por todo o lado:



Das primeiras vezes que andei pela cidade, de autocarro, foi inevitável comparar este tipo de imagens com os créditos no final de cada episódio do All in the Family.

Este jardim fica encaixado entre zonas residenciais e na prática não tem muito que se lhe diga, mas deu umas fotos engraçadas:

Uma das entradas para o jardim. Em baixo, um barraco que havia lá pelo meio e o tipo de caminho do jardim.



As próximas fotos são da faculdade. Dão uma ideia bastante incompleta do campus mas representam o núcleo do mesmo. Tratam-se de edifícios administrativos que dão para a rua principal da faculdade. e na última foto, escondidos e em 2º plano, devido a não terem sido o objectivo da foto, a Faculdade de Ciências e a biblioteca.






Zona de bares sobre o porto. Na imagem do Google Earth, nota-se a forma do porto, aproveitando a entrada do mar nessa zona.



A mega catedral da gente de Stavanger, não é que seja mega mas não deixa de ser bonita. Catedral essa que fica junto ao tal Breiavatnet.







O sítio, em resumo, é engraçado, como tentei dizer atrás, está carregado de casas mais ou menos tradicionais à volta do coração da cidade: a zona do porto e o lago Breiavatnet. Misture-se este cenário com verde q.b. e temos a cidade de Stavanger.

Sunday, August 3, 2008

O Ser Humano Perfeito

Título de um artigo do Courier Internacional de Março de 2008 onde se colocam dúvidas sobre a cada vez mais intrusiva interferência da tecnologia nos nossos processos biológicos. Cito algumas perguntas e dou algumas respostas de algibeira.

Se pudéssemos armazenar conhecimentos num <>, para que iríamos dar-nos ao trabalho de aprender e atribuir valor ao saber e à experiência?

O saber e a experiência têm valor como ferramentas de sobrevivência, e depois, como mais um conjuntos de variáveis na nossa percepção e interacção do mundo, por si só, não nos valem de nada. Se pudermos simplificar o processo de aprendizagem do que já existe, libertamos muito mais cedo a mente para partirmos para novas descobertas. Eliminamos a necessidade de reinventar a roda.

Armazenar conhecimento não significa criar conhecimento, e depois, isto é baseado, como a minha resposta, em alguma especulação e num determinado ponto de vista. Acho que é uma pergunta retórica que revela ingenuidade, acho que há imensas áreas a descobrir. Assim como as populações em geral do mundo desenvolvido estão a deixar cada vez mais o trabalho físico para passarem a ser mais vegetativos, também no futuro, a considerarmos esse tipo de avanços, as populações do mundo ou mundos, desenvolvidos de então, também terão um papel diferente do actual, sentado o dia todo ou na net ou em frente à tv ou sentado a trabalhar. Também se poderia ter analogamente feito a mesma pergunta retórica antes de termos passado de pessoas activas fisicamente, e com os saberes e experiências e valores atribuidos a essa realidade de então, sobre a nossa condição do presente.

Obviamente que a passividade física é má, tanto para a saúde como para a mente, mas temos também a possibilidade de ter um estilo de vida activo, apesar de as tendências para a inactividade.

Se na vida não houver nem doença nem dor, saberemos o que é a felicidade?

Acho que se chegarmos a esse ponto, também poderemos ter um botão que controle isso tudo só para quebrarmos a monotonia. E a felicidade não implica nem dor nem doença.

Se todos formos aperfeiçoados, o mundo não ficará com uma sinistra homogeneidade?

Acredito mais no bom senso no sentido de existir uma tentativa de valorização dos nosso traços individuais do que propriamente querermos todos parecer-nos com o Brad Pitt ou com a Angelina Jolie. Mesmo que o mundo ficasse com uma sinistra homogeneidade, haveríamos de ter maneiras de nos distinguirmos subtilmente pelos traços físicos e talvez até fosse uma coisa minimamente boa no sentido de ligarmos mais ao interior do que ao exterior da pessoa.

(...) ao aperfeiçoarmo-nos, não estaremos a renunciar à nossa humanidade?

Terei de responder a isto melhor.. o que é a humanidade? Se é o que vejo do mundo, humanidade é egoísmo e desconsideração algo inconsciente pelos restantes seres vivos do planeta, uma competição indirecta e desigual com as outras espécies . Ou então somos ainda uma criança ainda numa fase muito imatura, pelo menos, já estamos um bocado mais domesticados, em vez de guerreiros e agricultores agora somos gordos com excesso e desperdício de riquezas com outra metado do mundo a morrer à fome. Que bela humanidade esta. Se o aperfeiçoamento ajudar a melhorar esses desiquilíbrios, a levar a um melhor entendimento entre povos e populações, de que é que temos de ter medo? A partir do momento que nós começámos a fazer fogueiras e armas de caça, começámos logo esse processo de aperfeiçoamento da nossa espécie. Existem também outras espécies animais que fazem o mesmo tais como macacos que usam ramos para caçar. O nosso instinto para transformar o que nos rodeia é apenas mais visivel e intenso. De certa forma é humano tendermos para esse cada vez mais intenso aperfeiçoamento.

É evidentemente possível que o aperfeiçoamento do homem não venha a desembocar na utopia ou no fim da humanidade.

É chegado o momento de começarmos a escolher o nosso futuro.

É saudável existirem este tipo de debates algo prematuros no sentido em que muitas destas tecnologias ainda não existem na prática e vão permitir que haja um amadurecimento dos prós e contras deste tipo de intervenções para estarmos melhores preparados quando essas tecnologias se tornarem realidade.